ASPECTOS GEOGRÁFICOS
Localização: Agreste Sergipano
Distância da Capital: 76 km
Área: 101,999 km² [2020]
Densidade demográfica: 100,23 hab/km²
População: 11.207 pessoas [2020]
Gentilício: São Dominguense
Historia de São Domingos Sergipe - SE
A cidade de São Domingos, a 76 quilômetros de Aracaju, nasceu às margens do Rio Vaza-Barris com a feira da Pindoba, em 1924. O interesse foi de um morador que decidiu investir na criação de uma vila porque a sede do município, na época Campo do Brito, ficava distante mais de dez quilômetros. O município hoje é um dos maiores produtores de farinha de mandioca do Estado, exportando para Aracaju, Lagarto, Itabaiana e até para o Estado de São Paulo.
A primeira comunidade de São Domingos viveu na Fazenda Uberaba, divisa do município com Lagarto, onde foi criada por volta do século XVI a Congregação de São Domingos, quando religiosos foram para lá com o objetivo de catequizar os nativos.
Por causa das cheias - as chuvas eram constantes e as matas densas -, houve uma grande proliferação de doenças. O povo morria de febre, disenteria e amarelão, e toda a comunidade foi obrigada a voltar para São Cristóvão, então capital do Estado.
As casas ficaram abandonadas e, com o tempo, viraram ruínas que foram levadas para o fundo do Rio Vaza-Barris através das corredeiras. O local, denominado Tabuleiro de São Domingos, continuou abandonado. Com o início da criação de animais soltos, em sua maioria bovinos, surgiram as pastagens nativas e a região passou a ser novamente habitada.
Mas a partir do momento em que surgiu o interesse pela agricultura, os agricultores iniciaram constantes brigas porque os animais de uns comiam a plantação de outros. A solução encontrada para acabar com os conflitos foi fazer uma cerca que ia desde as terras de Chico Félix, no Rio Vaza-Barris, até a tapera da Serra, em Campo do Brito. De um lado criava-se animais, e do outro, cultivava-se a terra.
Em 1924, José Curvelo da Conceição, residente no Povoado Tapera (antes pertencente a Campo do Brito) teve a iniciativa de criar uma vila em sua comunidade. O objetivo era não ser preciso andar cerca de 12 quilômetros até a sede do município para adquirir qualquer tipo de mantimento. Por causa dessa idéia, ele até foi chamado de louco, no entanto conseguiu o apoio de algumas pessoas.
Confiante na sua idéia, ele se dirigiu até o intendente de Campo do Brito, Arnóbio Batista de Souza, que incentivou a criação da vila. O lugar escolhido foi o minador do Sapucaia, entre as comunidades de Tapera e Mulungu, que serviria às duas.
José Curvelo conseguiu como parceiro José Brasil (o José Brazílio), residente na estrada de Lagarto, hoje povoado Lagoa. Além de achar a idéia muito boa, ele se prontificou a ajudar a construir a nova vila. A partir daí, começaram a fazer campanha junto ao povo.
As duas primeiras casas da vila foram construídas por eles próprios na estrada de Simão Dias, no cruzamento das matas com Lagarto. Como ninguém teve interesse de construir mais casas até 1925, José Ribeiro Andrade chamou o jovem Juvêncio Mendonça de Brito, e os dois se juntaram a Curvelo e Basílio para dar início à feira, que foi batizada de ‘Pindoba’.
Gentílico: são-dominguense
Formação Administrativa
A cidade de São Domingos, a 76 quilômetros de Aracaju, nasceu às margens do Rio Vaza-Barris com a feira da Pindoba, em 1924. O interesse foi de um morador que decidiu investir na criação de uma vila porque a sede do município, na época Campo do Brito, ficava distante mais de dez quilômetros. O município hoje é um dos maiores produtores de farinha de mandioca do Estado, exportando para Aracaju, Lagarto, Itabaiana e até para o Estado de São Paulo.
A primeira comunidade de São Domingos viveu na Fazenda Uberaba, divisa do município com Lagarto, onde foi criada por volta do século XVI a Congregação de São Domingos, quando religiosos foram para lá com o objetivo de catequizar os nativos.
Por causa das cheias - as chuvas eram constantes e as matas densas -, houve uma grande proliferação de doenças. O povo morria de febre, disenteria e amarelão, e toda a comunidade foi obrigada a voltar para São Cristóvão, então capital do Estado.
As casas ficaram abandonadas e, com o tempo, viraram ruínas que foram levadas para o fundo do Rio Vaza-Barris através das corredeiras. O local, denominado Tabuleiro de São Domingos, continuou abandonado. Com o início da criação de animais soltos, em sua maioria bovinos, surgiram as pastagens nativas e a região passou a ser novamente habitada.
Mas a partir do momento em que surgiu o interesse pela agricultura, os agricultores iniciaram constantes brigas porque os animais de uns comiam a plantação de outros. A solução encontrada para acabar com os conflitos foi fazer uma cerca que ia desde as terras de Chico Félix, no Rio Vaza-Barris, até a tapera da Serra, em Campo do Brito. De um lado criava-se animais, e do outro, cultivava-se a terra.
Em 1924, José Curvelo da Conceição, residente no Povoado Tapera (antes pertencente a Campo do Brito) teve a iniciativa de criar uma vila em sua comunidade. O objetivo era não ser preciso andar cerca de 12 quilômetros até a sede do município para adquirir qualquer tipo de mantimento. Por causa dessa idéia, ele até foi chamado de louco, no entanto conseguiu o apoio de algumas pessoas.
Confiante na sua idéia, ele se dirigiu até o intendente de Campo do Brito, Arnóbio Batista de Souza, que incentivou a criação da vila. O lugar escolhido foi o minador do Sapucaia, entre as comunidades de Tapera e Mulungu, que serviria às duas.
José Curvelo conseguiu como parceiro José Brasil (o José Brazílio), residente na estrada de Lagarto, hoje povoado Lagoa. Além de achar a idéia muito boa, ele se prontificou a ajudar a construir a nova vila. A partir daí, começaram a fazer campanha junto ao povo.
As duas primeiras casas da vila foram construídas por eles próprios na estrada de Simão Dias, no cruzamento das matas com Lagarto. Como ninguém teve interesse de construir mais casas até 1925, José Ribeiro Andrade chamou o jovem Juvêncio Mendonça de Brito, e os dois se juntaram a Curvelo e Basílio para dar início à feira, que foi batizada de ‘Pindoba’.
Gentílico: são-dominguense
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município com a denominação de São Domingos, pela lei estadual nº 1213, de 21-10-1963, desmembrado de Campo Brito. Sede no atual distrito de São Domingos. Constituído do distrito sede. Instalado em 21-02-1965.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Fonte
IBGE